Um mundo em constante evolução: o poder da mudança
Desde Heráclito, a humanidade procura entender a mudança. O mundo a nossa volta sempre muda e, a cada dia que passa de forma mais rápida e acentuada. Organizações e individuos precisam adaptar-se diariamente a novos contextos, sob o risco de perecer, caso não o façam.
É amplamente conhecida e aceita a necessidade dessa mudança, mas nem sempre é tão claro o que deve ser feito, ou como. Ainda existe a resistância a essa mudança e o desconforto que ela causa. É fácil ceder ao "caminho mais fácil", ao "deixar como está", e achar racionalizações de porque não sair da zona de conforto. Afinal o cotidiano já nos consome tanto! Quem tem tempo para ainda pensar em algo além do "extritamente necessário", não é mesmo?
Parece fazer sentido, mas será mesmo que a mudança não é necessária? Nosso concorrente irá mudar, em algum momento. Nosso cliente irá mudar, nosso entorno irá mudar... O que será de nós e nossa organização se não adaptarmos nossa entrega as novas demandas, já que as antigas não existem mais? O que será de nossa imagem, se comparados com o resto do mercado, demorarmos o dobro para fazer o mesmo atendimento? O que será de nossa reputação, se continuarmos tendo o mesmo entendimento que tinhamos a 20, 30 anos, quando novos dados estão disponíveis e a maioria já entendeu, menos nós?
É necessário evoluir, mas ninguém evolui permanecendo o mesmo. E mudar dói. É necessário sair da zona de conforto. E mudar exige tempo, esforço, investimento, e pode se tornar rapidamente um buraco de coelho sem fundo. Mudar por mudar, sem método ou direção, também é uma ameaça.
A boa notícia é que a necessidade de mudança pode ser encarada de duas formas: pode ser um sofrimento ou uma aventura. Como sofrimento, ela consumirá muito mais recursos, terá pífias chances de dar algum resultado além do estritamente necessário e consumirá a boa vontade e energia mesmo de seu melhor pessoal. Como aventura, ela pode ser exitante, desafiadora e estimulante. Pode ainda trazer resultados absolutamente incríveis e inesperados.
Até mesmo o aspecto ameaçador da mudança é mitigado, se ela for encarada como uma aventura onde o aventureiro se prepara para a jornada, planeja e a saboreia. Ainda assim, ela pode dar errado? Certamente. Mas se o prazer da jornada acompanhar os desafios, o orgulho pela superação e a o contentamento pela construção de algo novo, as chances de sucesso são imensamente maiores.
A chamada de aventureiros experientes e de guias que possam contornar as maiores ameaças durante a jornada podem ser essenciais para que essa evolução dos participantes ocorra.
Em nosso tempo é tentador ficarmos parados porque encontramos lugares confortáveis que nos permitem momentos agradáveis e de grande alegria e relaxamento. Com certeza, esses momentos são essenciais para recarregar as baterias e podermos celebrar nossas conquistas e crescimentos. Mas é o propósito, a contrução de valor mesmo quando é desconfortável, quando o tempo é ruim que separa os profissionais dos amadores.
Quem constrói diferencial é aquele que faz diferente. É aquele que vê o que o outro não vê, que vai onde o outro não vai. É aquele que tem a coragem de tentar, errar, aprender e tentar novamente.
Você já se perguntou que tipo de profissional você é? Que tipo de organização é sua? A intenção é construir o futuro ou se submeter a ele?
O futuro pode acontecer por acaso. Mas também pode der planejado, construído, moldado conforme sua conveniência. Para isso, é necessário metodologia, estatégia e trabalho qualificado.
Será mesmo que o "caminho mais fácil" é deixá-lo ao sabor dos ventos da sorte?
Jim Bruno Goldberg - CEO
Nekutima
